quinta-feira, julho 31, 2008
quarta-feira, julho 30, 2008
Gil deixa de ser ministro. Algum dia foi?
Diz Gil:
- Espero que tenha sido importante para o Brasil que um artista tenha desempenhado com relativa facilidade o papel de ministro. No início, eu ter assumido o cargo era visto com reserva. Depois, houve uma simbiose muito grande entre o artista e o gestor. A continuidade do que foi feito depende do presidente Lula. É ele que vai dizer o rumo que o Ministério da Cultura deve tomar.
Diz Lula:
- Ele teve uma recaída e quer voltar a ser um grande artista. O Gilberto Gil não é imprescindível apenas para a política.
Juro que não é má vontade, mas procurei e não achei nenhuma realização do ministro, exceto ter tornado o candomblé patrimônio imaterial, e ter ajudado a Preta Gil a posar na Pleibói.
Alguém aí pode me dizer o que mais ele fez?
Pra mulherada do blog
Filho do historiador Sergio Buarque de Hollanda, morou em São Paulo, Rio e Roma durante a infância. Desde criança teve contato em casa com grande personalidades da cultura brasileira, como Vinicius de Moraes (que viria a se tornar seu parceiro), Baden Powell e Oscar Castro Neves, amigos dos pais ou da irmã mais velha, Miúcha, também cantora e violonista.
Em 1964 começou a se apresentar em shows de colégios e festivais e no ano seguinte gravou pela RGE o primeiro compacto, com "Pedro Pedreiro" e "Sonho de um Carnaval". Desde então não parou mais de compor e se apresentar, participando de festivais internacionais de música, atuando no programa O Fino da Bossa, da TV Record.
Ainda em 65, musicou o poema "Morte e Vida Severina", de João Cabral de Melo Neto, que fez enorme sucesso no Brasil e na França, para onde excursionou, arrancando elogios até mesmo do poeta João Cabral, que admite só ter autorizado a utilização do poema por amizade ao pai de Chico.
Com o Festival de Record de 1966 tornou-se conhecido no Brasil inteiro por sua música "A Banda", interpretada por Nara Leão, que conseguiu o primeiro lugar (empatada com "Disparada", de Geraldo Vandré e Theo de Barros).
Sua participação em festivais foi definitiva para a consolidação de sua carreira. Fez sucesso com "Roda Viva", "Carolina" e "Sabiá", e defendeu ele mesmo suas músicas "Benvinda" e "Bom Tempo". Lançou LPs no fim da década de 60, fazendo shows na França e Itália, onde morou por aproximadamente um ano.
De volta ao Brasil, fez música para cinema e gravou um de seus discos mais bem-sucedidos, "Construção". Várias de suas composições e peças de teatro tiveram problemas com a censura na época da ditadura militar, e chegou a usar o pseudônimo Julinho de Adelaide para assinar algumas de suas músicas, como "Acorda, Amor".
No teatro, escreveu "Gota D''Água" com Paulo Pontes, e a "Ópera do Malandro". Como escritor, lançou em 1991 o romance "Estorvo" e, quatro anos depois, "Benjamin". Depois disso voltou a dedicar-se à música, lançando "Paratodos" em 1993 e "as cidades" em 1999, ambos com amplas turnês pelo Brasil e exterior.
Em 1998 foi enredo da Mangueira, que ganhou o desfile daquele ano. Em 2001, Chico lança o DVD “As cidades”. Além do show "As Cidades", filmado em película, o especial traz cenas captadas no Rio de Janeiro e em Buenos Aires. Entre as participações especiais estão Jamelão, a Velha Guarda da Mangueira e Maria Bethânia.
O CD Duetos é lançado em 2002 e reúne 14 das mais de 200 participações de Chico cantando com outros artistas. Participaram do CD: Marçal, Ana Belén, Nara Leão, Zeca Pagodinho, Sergio Endrigo, Nana Caymmi, Johnny Alf, Pablo Milanés, João do Vale, Dionne Warwick, Miúcha, Tom Jobim e Elba Ramalho.
O DVD “Chico ou o país da delicadeza perdida” é lançado em 2003. Neste trabalho, Chico Buarque estreou para a televisão francesa em 1990. Após 8 anos sem gravar um disco de inéditas, Chico Buarque lança o CD “Carioca” em 2006. São 12 faixas, algumas em parceria com ao artistas Edu Lobo, Ivan Lins e Tom Jobim.
terça-feira, julho 29, 2008
segunda-feira, julho 28, 2008
sexta-feira, julho 25, 2008
Serviço de utilidade pública
Mas isso não é o importante. O importante é saber que, a partir de agora, nossos amigos saberão como proceder diante dessa terrível ameaça.
Ei-la:
Me engana que eu gosto
Justiça condena MST a pagar R$ 5,2 milhões à Vale
Três líderes paraenses do MST foram condenados a pagar uma indenização salgada à Cia. Vale do Rio Doce: R$ 5,2 milhões.
Autor da sentença, o juiz federal Carlos Henrique Borlido, de Marabá, deu prazo para o pagamento: escassos 15 dias.
Eis os nomes dos condenados: Luis Salomé de França, Eurival Carvalho Martins e Raimundo Benigno Moreira.
A trinca comanda o MST no sul do Pará. Foi sob a liderança deles que militantes do movimento obstruíram uma linha férrea da Vale.
O MST disse que vai recorrer. Alega que a sentença representa a "criminalização" dos movimentos sociais que lutam "contra as injustiças no campo e por um Brasil melhor.”
Difícil será explicar em quê o transporte de minério contribui para o agravamento das “injustiças no campo”. E como o bloqueio de ferrovias ajuda a erigir “um Brasil melhor.”
(do Blog do Josias de Souza)
Ó: duvido que essa conta seja paga. Mas se for, adivinhem quem é que vai bancar.
quinta-feira, julho 24, 2008
Pato também é cultura
Palíndromos são aquelas frases que não importam a direção que você as lê, o sentido é o mesmo! Alguns exemplos:
- A diva em Argel alegra-me a vida
- A droga do dote é todo da gorda
- A maca adia a ida à cama
- Amada dama, o dia cai. Dia caído, amada dama
- Anotaram a data da maratona
- Até o poder do povo é ovo podre do poeta
- Ele pode por acaso sacar o pé do Pelé
- É, tio, na Somália bailamos à noite
- O romano acata amores a damas amadas e roma ataca o namoro
- Socorram-me, subi no ônibus em Marrocos
O adversário do Tom
A gente já tem a Gretchen para prefeita de Itamaracá, a coligação "Piranhas quer mais"
quarta-feira, julho 23, 2008
Nova raça
terça-feira, julho 22, 2008
segunda-feira, julho 21, 2008
quinta-feira, julho 17, 2008
quarta-feira, julho 16, 2008
Chamem o síndico!
"Tá todo mundo à vontade aí? Porque nós aqui já estamos!"
(proferida na estréia do seu show 'O som e o sonho de Tim Maia' no Teatro da Praia em Copacabana, 1971 - "estar à vontade" era um código de maconheiros na época)
"Fiz uma dieta rigorosa, cortei álcool, gorduras e açúcar. Em duas semanas, perdi 14 dias."
(em 1973, quando ousou perder peso num tratamento 'revolucionário' numa clínica em Bonsucesso, onde só tomava caldinhos, papas, sucos e comia folhas)
"Porra, mermão, já começou? Até na casa do governador o som é uma merda?"
(em 1976, de volta à fase soul, na festa de aniversário da filha do governador Chagas Freitas)
"O problema do gordo é que ele quando beija, não penetra. E quando penetra, não beija."
(quando passou dos três dígitos de peso, nos anos 70)
"Eu tô aqui fazendo esse show pra Brahma, mas eu gosto mesmo é de um guaraná Antarctica."
(falou da concorrente, à la Vicente Matheus e perdeu um pacote de 60 shows que estavam sendo fechados com a cervejeira. Os shows foram para... Roberto Carlos, com quem Tim brigou no começo da carreira)
"Esse cara faz esses arranjos quatro-quatro-meia e assim não dá pra cantar!"
(reclamando do arranjador Miguel Cidras para Guti Carvalho, durante a gestação do disco 'Tim Maia Disco Club'. Ele e Miguel saíram na porrada e o argentino foi despedido. Em seu lugar, entrou Lincoln Olivetti)
"Manda o povo descer que eu faço o show aqui na praça!"
(para Nelsomotta, por telefone, quando disse que não subiria no bondinho do Pão de Açúcar para cantar no Noites Cariocas)
"O segredo do meu sucesso é o equilíbrio: metade das minhas músicas são esquenta-sovaco e a outra metade é mela-cueca."
(idem)
"Esse espanhol é do ETA (exploradores do talento alheio), é um escravagista, ele merece!"
(confabulando com Tibério Gaspar sobre uma 'operação punitiva' ao empresário Chico Recarey, dono do Scala. Num show, Tim convidou garis, mendigos, flanelinhas, garagistas e porteiros e os colocou na primeira fila!)
"O meu vestido não ficou pronto."
(ironizando Gal Costa, que deu esta desculpa para não gravar com Tim o clipe de 'Um dia de domingo', para o Fantástico, da Globo)
"Ganhar pra foder com o Tim Maia é fácil... quero ver é dar pro Sebastião."
(comentário que fazia com os amigos, porque ele sempre se servia de prostitutas e pedia que elas só o chamassem por Sebastião. Antes, durante e depois.)
"Aí pessoal... dizem que o Nelson Gonçalves parou... parou de fazer show em São João de Meriti, né?"
(em show no Canecão, sarcástico como nunca, sobre o comentário do veterano cantor e sua luta para vencer o vício da cocaína)
"A diferença entre eu e o Dicró é que no meu show todo mundo vai e eu não vou; no dele, ele vai, mas não vai ninguém."
(atirando no pagodeiro Dicró, que teria dado razão ao Canecão no cancelamento de um show de Tim em fins de 1986)
"Que beleza, um show de Tim Maia pelo preço de um grama de pó."
(na sua estréia no People)
"Uma fileirinha, dois tapinhas e duas doses... senta o pau, Vitória Régia!"
(idem)
"Édipo, você é glorioso. A Vera Fischer é a coisa mais linda do mundo!"
(elogiando Felipe Camargo, que estava com sua então mulher na platéia de um show de Tim no Hotel Nacional, 1989)
"Não fumo, não bebo, não cheiro, mas às vezes minto um pouquinho."
(a frase imortal de Tim Maia)
"O que nós temos de melhor no Brasil são a música, o futebol, o jogo do bicho, a batata doce e o baseado - temos que exportar isso. E ainda temos o Maguila, que vai matar o Mike Tyson. De susto, mas vai."
(em sua divertdíssima entrevista de lançamento de sua 'candidatura' a prefeito da Barra da Tijuca pelo PLG - Partido Liberou Geral)
"Eu quero parabenizar o presidente Collor, que está fazendo a campanha 'Diga Não às Drogas'. Eu acho que é isso mesmo, deixa pra quem gosta, porque já está escasso nas bocas!"
(em 1990, no show de bossa nova na boate Un, Deux, Trois, de seu "canalha de estimação" Chico Recarey)
"Só gravei bossa nova para sacanear o João Gilberto."
(em entrevista a Luis Antônio Giron, então na Folha de S. Paulo)
"Tudo que sei sobre tóxicos aprendi nos livros."
(em entrevista histórica a Ruy Castro, publicada pela Playboy)
"Então você é uma aerovelha!"
(sacaneando uma aeromoça que se recusava a lhe dar gelo para o uísque que, por conta própria, levou para uma viagem de avião. É sabido que Tim odiava andar de avião desde que em 1970 cheirou uma carreira de cocaína no banheiro de um Samurai da VASP e saiu de maca da aeronave)
"Eu gostaria de fazer uma homenagem ao meu urologista, o Dr. Edson, que me deixou ereto para o resto da vida."
(em pleno Prêmio Sharp de Música, em referência à operação que foi submetido em razão de uma infecção no saco escrotal)
"Dos artistas do Rio, metade é preto que acha que é intelectual e metade é intelectual que acha que é preto.."
"Mais grave! mais agudo! mais eco!mais retorno! mais tudo!"
(queixando-se para o técnico de som, nos shows)
"Com os acordes que tem em uma música do Tom Jobim dá para fazer umas cinqüenta."
"Agradeço à minha mãe, Maria Imaculada, meus sobrinhos, os padres capuchinhos e os trombadinhas da praça da Bandeira. Apesar de ter feito um comercial para a Mitsubishi, a Sharp mora no meu coração. boa noite."
(ao receber o Prêmio Sharp de 1991)