Andava me achando feia e com saudades da mulher gostosa e safada que eu fui no passado. Fiquei pensando, será que eu ainda sei paquerar? E o pior, será que eles ainda me querem? Ah, o que não se faz pela vaidade...
Ando tão séria de uns tempos pra cá que quando um homem olha para mim, já fico pensando que pode ser um ladrão, um parente que não vejo há tempos ou alguém que vai me pedir alguma informação.
Que saco! O que aconteceu com aquela mulher sedutora, quente e convencida que eu era? E se eu estiver certa e realmente a fase gloriosa e libidinosa que eu passava se acabou? Fiquei a matutar isso o dia inteiro, até que, resolvi sair de carro e paquerar. Não paquerar alguém da minha idade. Não. Eu iria assediar alguém mais novo enquanto dirigia, e ter a certeza do desfecho deste drama.
Sai dirigindo e olhando nos sinais de trânsito em que eu parava. As expectativas eram poucas. Ou homens muito velhos, e neles a minha tese não se baseava, ou homens de 18, 19 anos. Da idade do meu filho não, que aí era pedir demais.
Até que eu comecei a colocar a música do carro bem alta e abri a janela. Agora sim, som alto, música tipo "I will survive", e lá ia eu!! Pensei no quanto de idiota eu estava sendo e na cara de dois de paus que eu iria ficar se nada acontecesse.
Então, um carrinho com um rapaz de uns 28 a 30 anos parou ao meu lado e enquanto eu me organizava no meu teste-sedução, nem notei que ele já estava olhando para mim.
Que felicidade !!! Que felicidade!!!!
Ensaiei meu sorriso à la Monroe e consegui deixar o carro bem próximo ao dele. E ele continuava a olhar! Nem acreditei que aquele gato olhava paramim!
Então ele falou..... (Ele falou, ai meu Deus!)
- Tiaaaa......., a porta está aberta!
Enviado por uma frequentadora do blog. Não digo qual.
7 comentários:
Kkkkkkkkkkkkkkkkk... Que fracasso! Mas, amiga, seja lá quem vc for, todas nós passamos por essas fases... E, graças a Deus, elas passam, o fogo volta, pode esperar! Rsrsrsrsrsrs...
Bjos!
Comigo aconteceu uma coisa, eu era bem nova, e correspondia mais ou menos à figura da história anônima.
Andava eu por uma área residencial das boas, um domingo à tarde, quando um elemento me abordou, muito educadamente. Não era uma pessoa esquisita, era alguém normal para os meus padrões. Ele comentou sobre um pingente que eu usava; era um símbolo, definitivamente não usual, e, como ele identificou, eu não vi perigo algum em continuar conversando. Não rolava paquera alguma, nem de minha parte, nem da dele. E assim prosseguiu, até que ele finalmente disse a que veio: comentou que percebeu que o meu pé era do tamanho do dele (eu calço 37, pô!)e perguntou se eu não teria um salto agulha pra arrumar pra ele. Eu continuei lá, normal, e disse que tinha, mas não poderia ceder. Sem mais, aos poucos ele se despediu, muito educadamente como sempre, e eu dei graças a Deus!
Que eu me lembre, esse foi o único micão que paguei no quesito "abordagens de rua".
Letícia?
KKKKKKKKKKKKKKKKKK
Pode rir, Túlio. Foi ridículo mesmo.
sobre o post: Tô curiosa para saber quem é a protagonista do causo.
Lets: kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
No mais, olá a todos! Tô feliz porque meu palhacinho predileto deu o ar de sua graça por aqui.
Mas ainda tô sentindo falta da Malu! Até a Júlia, outra sumida, me deu notícias recentemente.
Malu já deu notícias também. Tá tudo bem com ela. Daqui a pouco ela retorna.
Oi, pessoal estou de volta! Andei viajando para tentar resolver uns problemas BURROcráticos é infelizmente BURROcracia e uma doença que afeta o serviço público no mundo todo.
Adorei o post. A história da Lets me lembrou um caso quando eu fazia universidade. Você não está sozinha nessa.
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