quinta-feira, maio 31, 2007

quarta-feira, maio 30, 2007

Como ser educado no trabalho

Aprenda a ser educado no trabalho para evitar o stress:

No lugar de: NEM FODENDO!
Usar: Não tenho certeza se vai ser possível.

No lugar de: TÔ CAGANDO E ANDANDO.
Usar: Não vejo razão para preocupações.

No lugar de: MAS QUE PORRA, O QUE EU TENHO A VER COM ESTA MERDA?
Usar: Inicialmente, eu não estava envolvido nesse projeto.

No lugar de: CARALHO!
Usar: Interessante, hein?

No lugar de: FODA-SE. NÃO VAI DAR NEM A PAU.
Usar: Há razões de ordem técnica que impossibilitam a concretização da tarefa.

No lugar de: PUTA MERDA, VIADO NENHUM ME FALA NADA!
Usar: Precisamos melhorar a comunicação interna.

No lugar de: E NA BUNDINHA, NÃO VAI NADA?
Usar: Talvez eu possa trabalhar até mais tarde.

No lugar de: O CARA É UM BOSTA.
Usar: Ele não está familiarizado com o problema.

No lugar de: VÁ PRA PUTA QUE O PARIU.
Usar: Desculpe...

No lugar de: VÁ PRA PUTA QUE O PARIU, SEU VIADO.
Usar: Desculpe, senhor.

No lugar de: BANDOS DE FILHOS DA PUTA!
Usar: A Matriz não ficou satisfeita com o resultado do trabalho.

No lugar de: FODA-SE! SE VIRA!
Usar: Infelizmente, não posso ajudar.

No lugar de: PUTA TRABALHINHO DE CORNO.
Usar: Adoro desafios.

No lugar de: AH, DEU PRO CHEFE?
Usar: Finalmente reconheceram sua competência.

No lugar de: ENFIA ESSA MERDA NO CU.
Usar: Está muito bom, mas, por favor, refaça esta parte do trabalho.

No lugar de: AH, SE EU PEGO O FILHO DA PUTA QUE FEZ ISSO.
Usar: Precisamos reforçar nosso programa de treinamento.

No lugar de: ESTA MERDA TÁ INDO PRO BURACO.
Usar: Os índices de produtividade da empresa estão apresentando uma queda sensível.

No lugar de: AGORA FUDEU DE VEZ.
Usar: Esse projeto não vai gerar o retorno previsto.

No lugar de: EU SABIA QUE IA DAR MERDA.
Usar: Desculpe, eu poderia ter avisado, se fosse consultado.

No lugar de: OH CACETE! VAI SAIR CAGADA DE NOVO.
Usar: Apesar do esforço, teremos outra não conformidade.

segunda-feira, maio 28, 2007

Promoção

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ADIVINHE QUAL ALUNO ESTÁ COM SONO E GANHE UMA VIAGEM PARA HONG KONG!!!!


quinta-feira, maio 24, 2007

Censura, a volta

Quase passou batido por mim (que, confesso, tenho visto pouco jornal), mas acabei lendo na coluna do Diogo Mainardi o que considero ser a grande ameaça dos últimos tempos.

Diogo tem, há algum tempo, discutido a Portaria 264 que, no final das contas, dá ao governo o poder de decidir o que podemos ou não assistir e/ou dizer. Lembra alguma coisa?

Reinaldo Azevedo também tem comentado o assunto, tendo, inclusive, disponibilizado em seu blog os links da Portaria e do texto da lei chavista que permitiu ao ditador sul-americano fechar a única TV privada assistida em todo país. Iguais.

Transcrevo da coluna do Diogo o que disse o próximo Czar da censura lulista, caso a portaria seja aprovada.

O diretor do Departamento de Justiça e Classificação, José Eduardo Romão, é o grande defensor da Portaria 264. Na semana passada, irritado com as emissoras de TV, ele ameaçou “mudar o nível” do ataque do governo. Declarou numa entrevista que , a partir de agora, “passará a discutir a questão das concessões de rádio e televisão”. As emissoras, segundo ele, falam “como se fossem indivíduos privados titulares de direitos à liberdade de expressão, mas não o são. São titulares de concessões dadas pelo estado brasileiro”.

Ou eu desaprendi a ler, ou essa foi a mais explícita ameaça às liberdades já dita neçepaíz.

Essa portaria, aliada ao desavergonhado e estúpido projeto de controle da internet proposto pelo Eduardo Azeredo, me leva a crer que Lula é só um despiste. Ele fica por aí, divertindo-nos e envergonhado-nos com sua ignorância, enquanto seus cúmplices tratam de por em pé o projeto “30 anos no poder”.

quarta-feira, maio 23, 2007

Dicionário alemão, de "A" a "Z"

APELHA - (s.f.) - Inseto foador que faprica o mel. Fife em golméias. Muito perrigossas, bois quando bicam doe pastante. Alguns xente bõem querozene ou mixam em cima, bara alifiar a feroada. O mel é muito abreciado bara vazer remédios, em doces ou brá colocar no gachasa.

BALHA - (s.f.) - Casca te milho, muito utilizada em cicarros ou bara limpar o punda no fazenda.

BALHERO - (s.m.) - Cicarro feido com balha te milho. Os mais felhos costumam guardar o balhero em cima ta orelha, que fica com um coloraçon amarelada e fetorenta que non sai mais. Pode tomar quantos panhos quisser, que non sai.

BIBOGA - (s.f.) - Comida que fem to milho, é vrito em panha e sal.

CARETA - (s.f.) - Expresson to cara que transforma o rosto ta pessoa. Cheralmente quem xá é feio fica ainda mais feio. 2) Certo caro puxado por xuntas de pois ou cafalos.

CATOFLA - (s.f.) - Patata. Geralmente preparada assada, cozida ou vrita.

CHÁ - (ad.) - Logo, agora, neste momento.

CICARRO - (s.m.) - Tubo te papel ou balha, recheado te fumo picado, que se acende num ponta e chupa no otra.

CRITA - (v.) - Ato de critar, berar, aumentar o volume ta voz, cheralmente quanto vala com surdo ou quando se pede algo bara peper ao garçon.

DOALHA - (s.f.) - Coisa te pano. Tem fários tipos: bara colocar no mesa, bara se secar depos to panho, bara secar bartes íntimas, tepois te vazer fuck-fuck.

FUSSPAL - (s.m.) - Esborte muito abreciado, em que se usa uma pola te couro, tois times com onze te cada lado, tuas coleiras e alguns curis bara puscar as polas, quando são chutadas bara longe. Quem conseguir colocar mais polas dentro ta coleira do outro, é o canhador.

JUDERAS - (s.f.) - Zapato te couro, utilizado bara a brática to fusspal.

GACHASA - (s.f.) - Aguardende. Depois to chopp, é a pepida mais consumida por alemoada. Cheralmente servida bura ou misturada com limon.

LOMPINHO - (s.m.) - Carne te porco muito abreciada. É servida assada ou vrita.

PAGAXI - (s.m.) - Fruta esbinhenta, muito abreciada bura ou com otras frutas, tais como bera, maçan, mamon, melon e ufa. Os mais gachaceiros fazem um oco no pagaxi e tentro bõem o cachasa. Depois, sugan com pomba te chimaron ou canutinho.

PANDA - (s.f.) - É um crupo te amigos, que se xunta bara fazer música. Norrmalmente, tem bor nome pandinha.

PAR - (s.m.) - O mesmo que botega, policho, armacem que serve pepidas e tira-gosto, como toresmo, quecho, mortadela, ofo cozido, etc.

PARACO - (s.m.) - Habitaçon pobre, humilde, sem água, sem luxa, sem borra nenhuma.

PARALHO - (s.m.) - Xogo de cartas. Muito abreciado nos pares e casas te família.

PIA - (s.f.) - No Brrasil também conhecida por lourra ou xelada. É um pepida veita a bartir do cevata, muito abreciada em pares e vestas.

PIÇAR - (v.) - Caminhar no grama, caminhar no talçada; Ex.: Non piça no minha crama, vagapundo! 2) (g.) - Piçar no domate, icual a facer cagata.

PIZICLETA - (s.f.) - Meio te transporte te dois rodas, com traçon humana. Tem bedais e coreia.

POI - (s.m.) - Touro castrado, sem saca. Sem saca, non trépa. Non trepando, engorda. Gorrdo, é matado tom mareta.

POLZA - (s.f.) - Pjeto que serve bara caregar vários coisa. Tem vários dipos: polza te mulher, polza bara lixo, polza te subermercado e polza te açons financerras (que non sei o que é).

REBUCHO - (s.m.) - Eveito ta maré, depos te bater no praia, os ondas voltam bara o mar.

TIARÉIA - (s.f.) - Distúrbia dos tripas. Muito comum para quem come panana com gachasa e toresmo com chimaron, ou bebe pia xelada com linqüiça quende. É tão ruim o tiaréia, que deixa o xente suato e amarelo. O xente diz pros mais íntimos: tô mixando pelo punda, rapaiz!

XAROBE - (s.m.) - Remédio cheralmente feito te ervas ou com mel e agrion. Muito inticado nos resvriados fortes, com muita tosse. 2) indíviduo chato, que gosta te imbortunar, ou algo que não se goste.
Ex.: A rádio ta Frida só toca música xarobe!

XOTA - (s.m.) - Técima letra to alfabeto.

XUNTO - (adj.) - Acompanhado te algo ou alguém. Facer alguma coisa com alguém. 2) - (v.) - Ato te xuntar alguma coisa. Ex.: O Fritz xuntô a carta do paralho da chon.

ZIM - (ex.) - O que diz pessoa que concorrda, aceida, deixa. Pessoa que sempre diz zim é conhecida bor concordino.

Oração pra começar o dia


terça-feira, maio 22, 2007

Operação panos quentes

40 coisas que um HOMEM PELADO não pode ouvir

1. Eu já fumei cigarros mais grossos que isso.

2. Ahhh, que meigo.

3. Nós poderíamos apenas ficar abraçados.

4. Você sabia que tem uma cirurgia para consertar isso?

6. Posso desenhar aquela carinha feliz nele?

7. Uau, e seu pé era tão grande.

8. Tudo bem, nós vamos trabalhar em cima disso.

9. Ele vai fazer algum som se eu apertá-lo?

10. Ai, de repente me deu uma dor de cabeça...

11. (ri e aponta)

12. Posso ser honesta com você?

13. Que lindo, você trouxe incenso...

14. Isso explica o seu carro.

15. Talvez se a gente regar ele cresce.

16. Por que Deus está me punindo?

17. Pelo menos isso não vai demorar muito.

18. Eu nunca vi nada igual a isso antes.

19. Mas ele ainda funciona, né?

20. Ele tá parecendo um pouquinho usado.

21. Talvez ele tenha uma aparência melhor na luz natural.

22. Por que nós não pulamos direto pra parte do cigarro?

23. Você está com frio?

24. Se você me embebedar primeiro...

25. Mas como "já está duro"?

26. O que é isso???

27. Sorte sua que você tem muitos outros talentos.

28. Ele vem com um compressor de ar?

29. Isso tá parecendo isca de peixe.

30. Então é por isso que você sempre julga as pessoas pela personalidade.

31. Se eu tocar uma flauta adianta alguma coisa?

32. Será que hoje ele está de folga e não avisou?

33. Ele se encolhe quando está com medo?

34. Credo...

35. E depois dizem que é a nossa que cheira a peixe...

36. Posso chacoalhar?

37. O que acontece se eu puxar aqui?

38. E você ainda usa uma peça de roupa a mais só pra segurar isso?

39. Tadinho!

40. Oi, bilau! Será que você pode chamar o seu pai?

segunda-feira, maio 21, 2007

Millor é phodda (2)!

"Parabéns, Lula, pelos feitos do seu governo. Mas vou lhe dizer só uma coisa - meus píncaros já foram mais altos."

"A China comprova. Para o comunismo dar certo só faltava o capital."

(Millor Fernandes)

sexta-feira, maio 18, 2007

Entrevista e etc.


Tá bom.

Já passou um tempo e dá pra falar da “entrevista” do Lula com uma certa distância.
Pra quem não viu, a coisa foi assim: 15 perguntas, uma pergunta para cada jornalista, sem direito a réplica. Por quê? Bem, porque assim o presidente fica com a última palavra e também impede que se aprofunde no tema.


A única réplica permitida foi a um jornalista da Band. Ué, essa não é aquela Band que dá apoio inconteste ao presidente? Não é daonde saiu o nosso isento ministro Franklin Martins? Não é aquela que é sócia do Lulinha, o gênio da comunicação?


Deixa de pensar besteira! Isso é apenas coincidência, nada mais.

Bom, voltemos. Mesmo com todos esses cuidados, Noço Guia ainda conseguiu se enrolar. Disse, entre outras, que não sabia (novidade!) porque o Ibama estava em greve. Que a Bolívia é dona de seus recursos naturais (naturalmente) e que ela vende ao brasil se quiser (claro), mas que ele – e ele caprichou no tom de voz durão – esperava que os contratos, quando os tivesse, fossem cumpridos. Ué, era isso que estava acontecendo até agora?

Disse também que os outros países latino-americanos viam o brasil como um pais imperialista. E que eles tinham razão de pensar assim. Essa eu sinceramente não entendi. O que é ser imperialista? É ser o maior país do continente, e, por isso, ameaçador? Qual a solução? Fatiar? Ou ser imperialista é cuidar dos interesses do país e de seu povo? Se for, eu quero ser imperialista.

Isto posto, restam algumas perguntas:


- Pra que serve uma entrevista encomendada?
- Se estava tudo armado, porque o presidente não conseguiu se sair melhor?
- Porque jornalistas sérios aceitam participar desse circo?
- Falando em circo, somos todos palhaços para acompanhar a segunda entrevista coletiva do homem em cinco anos de governo, quando, durante a campanha para a reeleição, ele jurou que falaria “quase todo dia com os jornalistas”?

Taí. Quem quiser, responda.


Propaganda político partidária

Ontem teve propaganda político partidária do PT. Esse tipo de propaganda “gratuita” serve, antes de tudo, para encher o nosso saco. Apesar disso, assisti com a atenção que pude.
Lembram que durante a campanha para o re-governo a ordem era afastar a imagem do PT, afundado em escândalos de corrupção e até crimes contra a vida? Pois bem, a ordem agora é fazer o caminho inverso. Ligar ao máximo a imagem do PT ao governo. A frase mais repetida ontem foi “o governo do presidente Lula, o governo do PT...”.

Será que eles resolveram sentir orgulho do PT agora, ou será que é porque, até segunda ordem, Lula não pode se reeleger a um terceiro mandato, o que possivelmente feriria de morte o partido?

Sei não. Acho que é coincidência de novo.


Pra terminar, uma singela frase do Grande Timoneiro, destacada hoje na coluna do Cláudio Humberto:


“Como sindicalista eu só precisava xingar o governo”
(Presidente Lula admitindo que atacava os governantes sem muito conhecimento)

Pelo menos é honesto.

quarta-feira, maio 16, 2007

Beleza interior


Redação

Eis uma redação de uma aluna do curso de Letras, da UFPE(Universidade Federal de Pernambuco - Recife) que saiu vencedora de um concurso interno promovido pelo professor titular da cadeira de Gramática Portuguesa.

"Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador. Um substantivo masculino, com um aspecto plural, com alguns anos bem vividos pelas preposições da vida.

E o artigo era bem definido, feminino, singular: era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal.

Era ingênua, silábica, um pouco átona, até ao contrário dele: um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanáticos por leituras e filmes ortográficos.

O substantivo gostou dessa situação: os dois sozinhos, num lugar sem ninguém ver e ouvir. E sem perder essa oportunidade, começou a se insinuar, a perguntar, a conversar.

O artigo feminino deixou as reticências de lado, e permitiu esse pequeno índice.

De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro: ótimo, pensou o substantivo, mais um bom motivo para provocar alguns sinônimos.

Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeça a se movimentar: só que em vez de descer, sobe e pára justamente no andar do substantivo.

Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela em seu aposto. Ligou o fonema, e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, bem suave e gostosa.

Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela. Ficaram conversando, sentados num vocativo, quando ele começou outra vez a se insinuar.

Ela foi deixando, ele foi usando seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo, todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo direto.

Começaram a se aproximar, ela tremendo de vocabulário, e ele sentindo seu ditongo crescente: se abraçaram, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples passaria entre os dois.

Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula. Ele não perdeu o ritmo e sugeriu uma ou outra soletrada em seu apóstrofo.

É claro que ela se deixou levar por essas palavras, estava totalmente oxítona às vontades dele, e foram para o comum de dois gêneros. Ela totalmente voz passiva, ele voz ativa.

Entre beijos, carícias, parônimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais: ficaram uns minutos nessa próclise, e ele, com todo o seu predicativo do objeto, ia tomando conta.

Estavam na posição de primeira e segunda pessoas do singular, ela era um perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular.

Nisto a porta abriu repentinamente. Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo, e entrou dando conjunções e adjetivos nos dois, que se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas.

Mas ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tônica, ou melhor, subtônica, o verbo auxiliar diminuiu seus advérbios declarou o seu particípio na história.

Os dois se olharam, e viram que isso era melhor do que uma metáfora por todo o edifício. O verbo auxiliar se entusiasmou, e mostrou o seu adjunto adnominal.

Que loucura, minha gente.

Aquilo não era nem comparativo: era um superlativo absoluto. Foi se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado para seus objetos. Foi chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo, propondo claramente uma mesóclise-a-trois.

Só que as condições eram estas: enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria ao gerúndio do substantivo, e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.

O substantivo, vendo que poderia se transformar num artigo indefinido depois dessa, pensando em seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história: agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, jogou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva."

Não revelado o nome da autora

Enviado pela Leticia

terça-feira, maio 15, 2007

Pensamento do mês, do ano, do século

"Que bom seria se um deputado pegasse febre aftosa...
poderíamos, então, sacrificar todo o rebanho!"

A máquina do tempo

Quando Albert Einstein anunciou a sua Teoria da Relatividade, em 1905, viajar no tempo - pelo menos em teoria - deixou de ser algo impossível.

Pois outro dia observei uma foto de um grupo de amigos na reunião de comemoração de 30 anos de minha formatura no colégio. Olhei aqueles senhores de cabelos brancos, gordos e carecas e imaginei o que aconteceria se a foto pudesse ser vista por eles quando tinham 16 anos. Já pensou? Você poder ir até o futuro e olhar onde estará, que rumo sua vida tomou?

Imaginei então uma situação interessante. Alguém inventa uma máquina do tempo. E vai testar. Escolhe uma data aleatória - 1989, por exemplo - e aperta um botão. A máquina traz para o presente ninguém menos que Luis Inácio Lula da Silva. Aquele de vinte anos atrás. Lula chega meio zonzo:

- O que é isso, companheiro?

Sem entender o que acontece, Lula é recebido com carinho, toma uma água, senta-se num sofá e recupera o fôlego.

- Onde eu tô?

- No futuro, Presidente. Colocamos em prática a Teoria da Relatividade!

- Futuro? Logo agora que vou ganhar do Collor, pô! Me manda de volta pro passado! Zé Dirceu! Zé? Cadê o Zé?

- Calma, Lula. Aproveite para dar uma olhada no seu futuro. Você é o presidente da República!

- Eu ganhei?

- Não daquela vez. Mas ganhou em 2002. E foi reeleito em 2006!

- Reeleito? Eu? Deixa eu ver, deixa eu ver!!!

E então Lula senta-se diante de um televisor de plasma. Maravilhado, assiste a um documentário sobre os últimos 20 anos do Brasil. Um sorriso escapa quando a eleição de 2002 é apresentada.

- Pô, fiquei bonito! Ué. Aquela ali abraçada comigo não é a Marta Suplicy?

- Não, Presidente, é a Marisa Letícia.

- Olha! Eu e o Papa! E aquele ali, quem é?

- É George Bush, o Presidente dos Estados Unidos!

- Arriégua! Êpa! Mas aquele ali abraçado comigo não é o Sarney? Com a Roseana? E o que é que o Collor tá fazendo abraçado comigo? O que é isso? Tá de sacanagem?

- Não, presidente. Esse é o futuro!

- AAAAhhhhhh! Olha lá o Quércia me abraçando! O Jader Barbalho! Cadê o Genoíno? Cadê o Zé Dirceu?

- O senhor cortou relações com eles.

- Meus amigos? Me separei deles e fiquei amigo do Quércia?

- Pois é...

- E aqueles ali? Não são banqueiros? Com aqueles sorrisos pra mim?

- Estão agradecendo, Presidente. Os bancos nunca tiveram um resultado tão bom como em seu governo.

- Bancos? Os bancos? Você tá de sacanagem. Sacanagem!

- Calma, Presidente. O povo está gostando, reelegeram o senhor com mais de cinqüenta milhões de votos!

- Mas não pode! Cadê os proletários? Só tô vendo nego da elite ali. Olha o Vicentinho de gravata! E o Jacques Wagner também! Mas que merda é essa?

- É o futuro, Presidente.

- E o Walter Mercado? Tá fazendo o quê ali?

- Aquela é a Marta Suplicy, Presidente.

- Ah, não. Não quero! Não quero! Não quero aquele meu terninho. Não quero aquele cabelinho. Não quero aquela barbinha. Desliga isso aí!

- Mas Presidente, esse é o futuro. O senhor vai conseguir tudo aquilo que queria.

- Não e não. Essa tal de teoria da relatividade é um perigo.

- Perigo?!

- É. As amizades ficam relativas. A moral fica relativa. As convicções ficam relativas. Tudo fica relativo.

- Bem-vindo a 2007, Presidente.

sexta-feira, maio 11, 2007

Não gosto do Jabor, mas de vez em quando ele acerta

Comentário de Dora Kramer, Estadão de Domingo:

"A decisão do TSE que determinou a retirada do comentário De Arnaldo Jabor do site da CBN, a pedido do presidente 'Lulla' até pode ter Amparo na legislação eleitoral, mas fere o preceito constitucional da liberdade de imprensa e de expressão, configurando-se, portanto, um ato de censura."

Em outro trecho:

"Jabor faz parte de uma lista de profissionais tidos pelo Presidente Lula como desafetos e, por isso, passíveis de retaliação à medida que se apresentem as oportunidades!"

O texto:

A VERDADE ESTÁ NA CARA, MAS NÃO SE IMPÕE
( ARNALDO JABOR )


O que foi que nos aconteceu?

No Brasil, estamos diante de acontecimentos inexplicáveis, ou melhor,"explicáveis" demais.
Toda a verdade já foi descoberta, todos os crimes provados, todas as mentiras percebidas.
Tudo já aconteceu e nada acontece. Os culpados estão catalogados, fichados, e nada rola.
A verdade está na cara, mas a verdade não se impõe.

Isto é uma situação inédita na História brasileira.
Claro que a mentira sempre foi a base do sistema político, infiltrada no labirinto das oligarquias, claro que não esquecemos a supressão, a proibição da verdade durante a ditadura, mas nunca a verdade foi tão límpida à nossa frente e, no entanto, tão inútil, impotente, desfigurada.
Os fatos reais: com a eleição de Lula, uma quadrilha se enfiou no governo e desviou bilhões de dinheiro público para tomar o Estado e ficar no poder 20 anos.
Os culpados são todos conhecidos, tudo está decifrado, os cheques assinados, as contas no estrangeiro, os tapes, as provas irrefutáveis, mas o governo psicopata de Lula nega e ignora tudo.

Questionado ou flagrado, o psicopata não se responsabiliza por suas ações.
Sempre se acha inocente ou vítima do mundo, do qual tem de se vingar.
O outro não existe para ele e não sente nem remorso nem vergonha do que faz.
Mente compulsivamente, acreditando na própria mentira, para conseguir poder.
Este governo é psicopata!!! Seus membros riem da verdade,
Viram-lhe as costas passam-lhe a mão nas nádegas.

A verdade se encolhe, humilhada, num canto. E o pior é que o Lula, amparado em sua imagem de "povo", consegue transformar a Razão em vilã, as provas contra ele em acusações "falsas", sua condição de cúmplice e Comandante em "vítima".
E a população ignorante engole tudo. Como é possível isso?

Simples: o Judiciário paralítico entoca todos os crimes na Fortaleza da lentidão e da impunidade. Só daqui a dois anos serão julgados os indiciados - nos comunica o STF.
Os delitos são esquecidos, empacotados, prescrevem.
A Lei protege os crimes e regulamenta a própria desmoralização.
Jornalistas e formadores de opinião sentem-se inúteis, pois a indignação ficou supérflua. O que dizemos não se escreve, o que escrevemos não se finca, tudo quebra diante do poder da mentira desse governo.

Sei que este é um artigo óbvio, repetitivo, inútil, mas tem de ser escrito....
Está havendo uma desmoralização do pensamento Deprimo-me:
"Denunciar para quê, se indignar com quê? Fazer o quê?".

A existência dessa estirpe de mentirosos está dissolvendo a nossa língua.
Este neocinismo está a desmoralizar as palavras, os raciocínios.
A língua portuguesa, os textos nos jornais, nos blogs, na TV, rádio, tudo fica ridículo diante da ditadura do lulo-petismo
A cada cassado perdoado, a cada negação do óbvio, a cada testemunha, muda, aumenta a sensação de que as idéias não correspondem mais aos fatos!

Pior: que os fatos não são nada - só valem as versões, as manipulações.
No último ano, tivemos um único momento de verdade, louca, operística, grotesca, mas maravilhosa, quando o Roberto Jefferson abriu a cortina do país e deixou-nos ver os intestinos de nossa política.

Depois surgiram dois grandes documentos históricos: o relatório da CPI dos Correios e o parecer do procurador-geral da República.
São verdades cristalinas, com sol a Pino.
E, no entanto, chegam a ter um sabor quase de "gafe". Lulo-Petistas clamam:
"Como é que a Procuradoria Geral, nomeada pelo Lula, tem o desplante de ser tão clara! Como que o Osmar Serraglio pode ser tão explícito, e como o Delcídio Amaral não mentiu em nome do PT? Como ousaram ser honestos?".

Sempre que a verdade eclode, reagem.
Quando um juiz condena rápido, é chamado de "exibicionista".
Quando apareceu aquela grana toda no Maranhão (lembram, filhinhos?), a família Sarney reagiu ofendida com a falta de "finesse" do governo de FH, que não teve a delicadeza de avisar que a polícia estava chegando... Mas agora é diferente.
As palavras estão sendo esvaziadas de sentido.

Assim como o stalinismo apagava fotos, reescrevia textos para contestar seus crimes, o governo do Lula está criando uma língua nova, uma neo-língua empobrecedora da ciência política, uma língua esquemática, dualista, maniqueísta, nos preparando para o futuro político simplista que está se consolidando no horizonte. Toda a complexidade rica do país será transformada em uma massa de palavras de ordem, de preconceitos ideológicos movidos a dualismos e oposições, como tendem a fazer o populismo e o simplismo. Lula será eleito por uma oposição mecânica entre ricos e pobres, dividindo o país em "a favor" do povo e "contra", recauchutando significados que não dão mais conta da circularidade do mundo atual.

Teremos o "sim" e o "não", teremos a depressão da razão de um lado e a psicopatia política de outro, teremos a volta da oposição Mundo x Brasil, nacional x internacional e um voluntarismo que legitima o governo de um Lula 2 e um Garotinho depois. Alguns otimistas dizem:
"Não... este maremoto de mentiras nos dará uma fome de verdades!".

Atesto e dou fé!

quinta-feira, maio 10, 2007

Cada vez mais atual

Não vi nenhuma charge melhor em quatro anos!!!!!!

quarta-feira, maio 09, 2007

Pro Roberto Carlos (e pro Fábio...)

Pesadelo

Quando o muro separa uma ponte une
Se a vingança encara o remorso pune
Você vem me agarra, alguém vem me solta
Você vai na marra, ela um dia volta
E se a força é tua ela um dia é nossa
Olha o muro, olha a ponte, olhe o dia de ontem chegando
Que medo você tem de nós, olha aí
Você corta um verso, eu escrevo outro
Você me prende vivo, eu escapo morto
De repente olha eu de novo
Perturbando a paz, exigindo troco
Vamos por aí eu e meu cachorro
Olha um verso, olha o outro
Olha o velho, olha o moço chegando
Que medo você tem de nós, olha aí

(Maurício Tapajós e Paulo César Pinheiro)


Ó o link pro livro proibido:

http://www.escriba.org/blog/wp-content/uploads/2007/05/paulo-cesar-de-araujo-roberto-carlos-em-detalhesrev.pdf

Ele proíbe, nóis mostra.

Noço Guia e o papa

Quando o Papa João Paulo II veio ao Brasil pela primeira vez, estávamos em transição do regime militar para a democracia.

O presidente era João Batista de Oliveira Figueiredo.

O Papa perguntou ao Presidente o motivo de ter tantos ministros, ao que obteve como resposta:

Santidade, Jesus não tinha 12 apóstolos? Eu tenho 12 ministros.

Em 2007, quando o Papa Bento XVI chegar ao Brasil e perguntar ao Lula para que 34 ministros?

O molusco, certamente, responderá:

Veja bem, companheiro santidade... Ali Babá num tinha 40 ladrões? Tô quase lá...

Enviado pela Malu

terça-feira, maio 08, 2007

segunda-feira, maio 07, 2007

Dicas de Consultoria

Como os consultores podem fazer a diferença numa empresa.

Semana passada levamos alguns amigos para um novo restaurante. Percebemos que o garçom que anotava nossos pedidos carregava uma colher no bolso de sua camisa, o que era meio estranho.

Quando o auxiliar de garçom nos trouxe água e talheres, percebi que ele também carregava uma colher no bolso da camisa. Olhei ao redor e vi que todos os funcionários do restaurante tinham colheres nos bolsos de suas camisas. Quando nosso garçom retornou para nos servir o primeiro prato, perguntei-lhe:

- Por que a colher no bolso?

- Bem, ele disse, os proprietários do restaurante chamaram a Consultoria WWW para melhorar todos os nossos atendimentos. Após vários meses de análises, concluíram que a colher é o talher que mais cai no chão. Isso significa uma freqüência de, aproximadamente, 3 colheres, por mesa, por hora. Com o nosso pessoal melhor preparado, podemos reduzir o número de viagens à cozinha, para buscar colheres limpas, e isso significa uma redução em 15 homens-hora por turno.

Coincidentemente, derrubei minha colher e ele pôde substituí-la, de imediato, com a sua colher sobressalente.

- Irei buscar uma nova colher, na próxima vez que for à cozinha, ao invés de ir especialmente até lá para essa tarefa, ele disse.

Fiquei muito bem impressionado.

Aí, percebi que havia um barbante pendurado para fora do zíper de sua calça. Olhando em volta, vi que todos os garçons tinham um barbante similar para fora de suas calças.

Antes que o garçom se afastasse de nossa mesa, perguntei-lhe:

- Desculpe-me, mas pode me explicar porque você tem um barbante pendurado bem aí?

- Certamente, ele respondeu.

Aí ele abaixou a voz e disse:

- Não são todos que observam isso. A empresa de consultoria que lhe mencionei, também descobriu que podemos ganhar tempo no banheiro. Amarrando esse barbante o senhor sabe aonde, podemos puxá-lo sem encostar "naquilo", e isso elimina a necessidade de lavarmos as mãos, reduzindo o tempo gasto no lavatório em 76.39%.

- E como é que você guarda o dito cujo, após "usá-lo"? - perguntei ingenuamente.

- Bem, ele sussurrou, eu não sei sobre os meus colegas, mas eu uso a colher .

sábado, maio 05, 2007

O sapo - uma análise lulista

O sapo não lava o pé.
(A miséria que aflinge o submundo capitalista impede a higiene animal deste mamifero)

Não lava porque não quer.
(Neoliberais porco-burgueses tentam transparecer que o caso se trata de uma escolha livre e individual, quando sabemos que o Sapo é historicamente vitima de um modelo concentrador de higiene)

Ele mora lá na lagoa
(Uma mentira. O Companheiro Sapo a muito tempo luta pela causa nas fileiras do Movimento dos Sem Lagoa. Os neoliberais acham que uma poça de agua é um teto!)

E não lava o pé
(a miséria que aflinge o submundo capitalista impede a higiene animal deste mamifero)

Por que não quer
(Ele não tem escolha, é obrigado pelo atual modelo a ficar privado desta higiene. Trata-se da prova cabal do fracasso capitalista na lagoa.)

MAS QUE CHULÉ
(Além de ser historicamente explorado, agora o companheiro mamifero é vitima do preconceito social, que condena maginalidade os companheiros com chulé, historicamente explorados pelos porcos sem chulé).

sexta-feira, maio 04, 2007

Best site ever!

Amiguinhos, achei esse site ótimo. Infelizmente é em inglês.
O dono dele fica fuçando no Departamento de Registro de Patentes americano e seleciona as patentes mais bizarras.
Pra quem entende, os comentários dele são impagáveis.
Fiquei parecendo um idiota rindo a tarde toda aqui no escritório.

Ó o link:

http://www.patentlysilly.com

Vale a pena uma conferida.

Praca escracedôra


"Gidifora" é o achado do ano!

quinta-feira, maio 03, 2007

Deputados vão ganhar R$ 50 mil no Amazonas

De O Estado de S.Paulo, hoje:

"Os 24 deputados do Amazonas passarão a receber cerca de R$ 50 mil a partir deste mês. Resolução do presidente da Assembléia Legislativa, Belarmino Lins (PMDB), publicada no Diário Oficial do Estado, criou uma verba extra de R$ 11,2 mil para cada um, acompanhando o aumento da verba indenizatória dos deputados federais.

O impacto anual para os cofres públicos será de R$ 3,2 milhões. Além dessa verba extra, cada deputado recebe salário de R$ 9,6 mil, cota-transporte de R$ 12 mil (para passagens aéreas) e a verba de gabinete, de cerca de R$ 39 mil. O valor próximo a R$ 50 mil é bem superior ao teto de R$ 22 mil estipulado para os servidores, com base no salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF)."

Só acontece comigo: me mudo pra Brasólia, e a mamata vai pro Amazonas!

Fábio terminando o namoro

Prezada Otaviana de Albuquerque Pereira Lima da Silva e Souza,

Face aos acontecimentos de nosso relacionamento, venho por meio desta, na qualidade de homem que sou, apesar de V Sa. não me deixar demonstrar, uma vez que não me foi permitido devassar vossa lascívia, retratar-me formalmente, de todos os termos até então empregados à sua pessoa, o que faço com supedâneo no que segue:

A) DA INICIAL MÁ-FÉ DE VOSSA SENHORIA:

1. CONSIDERANDO QUE nos conhecemos na balada e que nem precisei perguntar seu nome direito, para logo chegar te beijando;

1.2. CONSIDERANDO seu olhar de tarada enquanto dançava na pista esperando eu me aproximar.

1.3. CONSIDERANDO QUE com os beijos nervosos que trocamos naquela noite, V.Sa. me induziu a crer que logo estaríamos explorando nossos corpos, em incessante e incansável atividade sexual. Passei então, a me encontrar com Vossa Senhoria.

B) DOS PREJUÍZOS EXPERIMENTADOS:

2. CONSIDERANDO QUE fomos ao cinema e fui eu quem paguei as entradas, sem se falar no jantar após o filme.

2. 2. CONSIDERANDO QUE já levei Vossa Senhoria em boates das mais badaladas e caras, sendo certo que fui eu, de igual sorte, quem bancou os gastos.

2. 3. CONSIDERANDO QUE até à praia já fomos juntos, sem que Vossa Senhoria gastasse um centavo sequer, eis que todos os gastos eram por mim experimentados, e que Vossa Senhoria não quis nem colocar biquíni alegando que estava ventando muito.

C) DAS RAZÕES DE SER DO PRESENTE:

3.1. CONSIDERANDO AINDA QUE até a presente data,após o longínquo prazo de duas semanas, Vossa Senhoria não me deixou tocar, sequer na sua panturrilha.

3.2. CONSIDERANDO QUE Vossa Senhoria ainda não me deixa encostar a mão nem na sua cintura com a alegaçãozinha barata de que sente cócegas.

DECIDO SOBRE NOSSO RELACIONAMENTO O SEGUINTE.

4.1. Vá até a mulher de vida airada que também é sua progenitora, pois eu não sou mais um ser humano do sexo masculino que usa calças curtas e a atividade sexual não é para mim, um lazer, mas sim uma necessidade premente.

4.2. Não me venha com "colóquios flácidos para acalentar bovinos" de que pensava que eu era diferente.

4.3. Saiba que vou te processar por me iludir aparentando ser a mulher dos meus sonhos, e, na verdade, só me fez perder tempo, dinheiro e jogar elogios fora, além de me abalar emocionalmente.

Sinceramente, sem mais para o momento, fique com o meu cordial "vá tomar no meio do olho do orifício rugoso localizado na região infero-lombar de sua anatomia" que esse relacionamento já inflou o volume da minha bolsa escrotal!

Dou assim por encerrado o nosso relacionamento,nada mais subsistindo entre nós, salvo o dever de indenização pelos prejuízos causados.

quarta-feira, maio 02, 2007

Dicionário Lulês - Português

Abismado - Pessoa que caiu no abismo

Abrevituara - Ato de abrir um carro de polícia.

Alopatia - Dar um telefonema para a tia.

Amador - O mesmo que masoquista

Armarinho - Vento proveniente do mar

Artesão - Aparentando excitação

Aspirado - Carta do baralho completamente maluca

Barbicha - Bar para gays.

Biscoito - Relação sexual repetida

Cálice - Ordem para ficar calado.

Canguru - Líder espiritual de cães.

Comunguei – Ter relacionamento com um homossexual

Democracia - Sistema de governo do inferno

Destilado - Aquilo que não está do lado de lá

Desviado - Uma dezena de gays

Detergente - Ato de prender indivíduos suspeitos

Edifício - Antónimo de "é fácil"

Esfera - Animal selvagem já domesticado

Estouro - Boi que sofreu operação de mudança de sexo

Expedidor - Mendigo que mudou de classe social

Fornecedor - Empresário dedicado ao ramo de bater em masoquistas

Genitália - Órgão reprodutor dos italianos

Gincana - Bebida contendo gin e pinga

Glande - Sinónimo de "enolme"

Halogêneo - Forma de cumprimentar pessoas superdotadas

Homossexual - Sabão em pó para lavar as partes íntimas

Karma - Expressão ques se usa para evitar o pânico

Ministério - Aparelho de som de tamanho reduzido

Negativa – Senhora de cor, muito trabalhadora

Obscuro - "OB" de cor preta

Pornográfico - O mesmo que colocar no desenho

Presidiário - Aquele que é preso diariamente

Quartzo - Partze ou aposentzo de um apartamentzo.

Simpatia - Concordância com a irmã da mãe

Sossega - Mulher que tem os outros sentidos mas é desprovida de visão

Superstição - Crioulo muito forte

Talento - Característica de alguma coisa que anda devagar

Tripulante - Especialista em salto triplo

Unção - Erro de concordância: O certo é "um é"

Violentamente - Viu com lentidão

Volátil - Sobrinho avisando onde vai

Zoológico - Reunião de animais racionais