terça-feira, novembro 25, 2008

O Natal de Suzana - VII

Enquanto isso, na praça de alimentação do centro de compras, uma mulher comia salmão grelhado com brócolis no Giraffa’s, prova inconteste do requinte e sofisticação do local, no qual mesmo as lojas mais populares apresentam um diferencial que leva 9 em cada 10 celebridades a satisfazer ali seus ânimos consumistas, o que não seria diferente com Susana.

Suzana deixou Expedito no estacionamento VIP, com ordens de aguardá-la, porque faria uma visita rápida, coisa de 4 ou 5 horas para fazer algumas compras para esquecer das vicissitudes da vida. E descendo pela escada rolante, em direção à Victor Hugo* eis que do outro lado do shopping uma pessoa começa a berrar o seu nome:

- Dona Suzáana..dona Suzaaaaaanáa!!

Ela tenta esconder o rosto levando uma das mãos ao rosto como quem tenta arrumar os enormes óculos Dolce & Gabbana, virando a cabeça na tentativa de agir como se não fosse com ela e fugir daquela figura nefasta que incompreensivelmente foi autorizada a entrar no shopping e vinha rapidamente em sua direção, tropeçando nas pessoas, quando não em suas próprias pernas.

Mas foi inútil.

Assim que saiu da escada rolante, foi deprimentemente abordada por um indivíduo atarracado, com a barba desgrenhada e os olhos esbugalhados, que vestia uma camisa surrada do Corinthians, bermudão e chinelos Raider, se bem que iguaizinhos aos que o Gianechini usa sempre que vai à praia:

- (puf!puf!puf!) Dona Suzáana, sou seu fã (puf!puf!), peraí um minuto (puf!puf), quero falar com a sinhora!

- Ai meu querido, estou ocupada e tenho hora marcada, desculpe mas...

- (puf!puf) Peraí dona Suzáana, sou seu fã, me dá um minutinho pô!

E ele tentou se desvencilhar, e de nariz empinado sem aparentar dar muita importância, tentava de todos os modos sair dali, mas o nefasto a perseguia e parecia não entender o seu olhar de desprezo.

- Dona Suzáana, pô...mi dá um atógrafu? (...falando sem parar, nem sempre de modo compreensível...) Sou doidio pela sinhora. Minha galega, Marizia, á doidia pela sinhôra e a-do-ra aquele seu maridão sarado que aparece nas figura da revista Caras, hoji mesmo eu vi ele na primera página dodia**(...falando sem parar, nem sempre de modo compreensível...) foi uma coincindência dos corne incontrá a sinhora aqui hoje! Luria e Lulica adoram a sinhora tamém, aliais, meus amigo Tonhão Paloco, Minu Carto e Tarso tamém, nois as veiz toma uma birita na frente da Tv e quando a sinhora aparece num deixamo de dizê: - ôooo galega de talento!!! Nunca dêxamo de assisti suas novela, fiquei puto cãs brincadêra que o Faustão feiz com a sinhora na dança do gelo... (...falando sem parar, nem sempre de modo compreensível...)

E ela tentando esconder a vergonha e fazendo um esforço enorme para não esganar aquele indivíduo pega sua caneta Montblanc dourada e uma foto sua (sempre leva dúzias delas para todo lugar onde vai) na bolsa e pergunta para ele:

- Qual seu nome meu que-ri-do???

- Luis Lulla dona Suzánna, prizidenti di alto iscola, ao seu dispor.

- Lula? Pô você é a cara do...

- Eu sei, eu sei, todo mundio me dizisso, já até conheci ele pissoalmente lá mermo no paláciu, nessa merma época ano passadu, a sinhora num aquerditaria como... mas...mi dá o atógrafu?

- Dou sim, dou sim QUE-RI-DO!!!

- Eu sabia, eu sabia!!! A sinhora é mais simpática que o padre Marcelo Rossi, eu sempre disse pra todo mundo que essa galega é do povão mermo, essa num negaria fogo numa roda de cachaça com músicas do Rio Negro e Solimão!

- Ai seu Lul...digo, seu Luis, posso dedicar o autógrafo pro senhor.

- Ahhh dona Suzáana, si num for pidi muito, ponha uma frase bem bunita tipo ansim: De SUZÁANA E MARCELO para Luis Lulla e Marízia Lulla.

Era só o que faltava. O cara cheirando a caipirinha, com uma camisa do Corinthians que nem a marca Nike apresentava e agindo como um completo analfabeto que nunca leu Caras para não saber que ela e Mar...o safado&&¨%%%! Estavam separados ainda pede um autógrafo falando disso... muito sofrimento para uma pobre mortal como ela.

E enquanto seu interlocutor falava sem parar e inexplicavelmente não percebia a sua cara de insatisfação, de raiva, rancor, ódio e de vontade sincera de lhe arrancar os olhos, escreveu no verso na foto e a entregou quase esfregando-a no rosto dele e dizendo:

- Ta aqui seu Luis, desculpe não poder conversar mais com o senhor, mas combinei com uma amiga de comer salmão grelhado com brócolis ali na praça de alimentação e ela já deve estar me esperando...

Ele pensou consigo (eeeeca! Salmão? Brócolis? Calebridadji come mau mêmo) e disse:

- Muitio obrigado dona Suzáana, nem sei como agradecer, Marizia nem terá palavras e...

- Tá bem seu Luis, beijocas para todos!

E deu as costas saindo quase que em disparada para qualquer lugar onde se livrasse daquela... coisa!

No dia seguinte, Suzana ainda exausta das trágicas 24 horas anteriores, leva um susto ao abrir o jornal e ver uma foto enorme dela com uma manchete:

SUZANA SORRIDENTE CUMPRIMENTA FELIZ UM SÓSIA DO PRESIDENTE!

E pensa que na próxima vez terá que diminuir o botox, porque as pessoas não distinguem mais quando ela está irritada e... peralá, MEU DEUS, ele disse que... ele disse que... FILOMENA, FILOMEEENÁAAA!!!!!!!!!!!!!!!!!! Ele disse que viu o safado em O Dia ontem!!! AI MEU DEUSSS!!! FILOMENA VAI JÁ NA BANCA DE JORNAL E TENTA COMPRAR “O DIA” DE ONTEM!!!!!!!!!!!!!!!

(*)Loja de bolsas
(**) O Dia, jornal carioca conhecido pela sua linha editorial popular.

(Fábio Max - nunca direi Mayer)

segunda-feira, novembro 24, 2008

O Natal de Suzana - VI

o sorriso ficou congelado no rosto de suzana.

não que ela tivesse se assustado com a chegada do pálio. é que, devido a litros e mais litros de botox e uma enorme quantidade de plásticas, o sorriso dela demorava a terminar. algo como uma massa de bolo, que demora a perder a forma, escorrendo.

quando ela conseguiu falar, já o motorista do palio se encontrava debruçado em sua janela. um forte cheiro de éter saia de sua boca

"fabio", ela disse, "comé que cê tá, gatinho? pensei que estivesse na terra do obama, lá na beth ford!"

"como, su?," ele disse. "nem dinheiro pro álcool do carro tou tendo, mina. vim aqui pra te pedir uns dólares emprestados. o cara do movimento lá no leblon tá cobrando em euros. só abriu pra mim pagar em dólar por causa de quê eu num entreguei ele. tô na merda, su. meu dá umaa forçaa aí, vai!"

suzana se condoeu. mas não tanto a ponto de liberar suas doletas, ganhas com muito suor na dança do gelo. abriu a bolsa, tirou uma nota de cem e entregou ao rapaz, que parecia com fome. ele tentou demonstrar desilusão no olhar. como nenhum dos dois sabia arte dramática, ela não sacou e ele não soube como fazer. expedito meneou a cabeça. "essa moçada da grobo, hum!", pensou.

suzana, depois de se livrar de fábio, sacudiu a cabeleira vermelha, como uma joelma em chamas e repetiu a ordem: "toca pro shopping da barra".

enquanto isso, na praça de alimentação do centro de compras, uma mulher comia salmão grelhado com brócolis no giraffa's.

Tom

domingo, novembro 23, 2008

Desperdício

Avião da Calypso cai em Recife; banda não estava a bordo

da Folha Online

O avião que caiu na manhã deste domingo em Recife (PE) pertencia à banda Calypso. Duas pessoas morreram: o funcionário do grupo José Gilberto da Silva, 46, e o piloto da aeronave. Segundo Pedro Motta, ex-empresário da banda, os músicos do grupo não estavam no bimotor.


Definitivamente, Deus não é brasileiro.
Isto posto, voltamos ao natal da Suzana.

sexta-feira, novembro 21, 2008

O Natal de Suzana - V

O celular tocou novamente. Pouquíssimas pessoas sabiam de seu novo número, que ela havia trocado por questão de segurança. Devia ser importante.

Era sua assessora de imprensa. Com voz embargada, a fiel escudeira disse que seu ex foi visto no aeroporto, em companhia da fulana que tinha dito uns dias antes no Superpovo que tinha família, que seus pais olhavam por ela e que nunca mais queria olhar pra cara dele.

Suzana, ao ouvir isso, fez aquele olhar 3:05 h, cheio de rímel, sem mover um músculo, como que dizendo "deixa estar". Desligou na cara da assessora e disse:

- Filomena!

- Sim, dona Susa...

- Mande o Expedito preparar o carro que eu vou sair. Pega minha bolsa - disse, se vestindo e se ajeitando dentro do sapato.

- Mas, e a manicure, dona Susa?

- Liga e desmarca. Preciso sair.

[...]

- Expedito, toca pro shopping. Preciso comprar enfeites de Natal para os meus netinhos e um fio-dental pra mim.

Câmera em close: Susana, no banco de trás, faz seu olhar 3:05 h novamente.

(Leticia)

Expedito, como o próprio nome, era expedito. Mais que depressa acabou de encerar os bancos de couro da Pajero preta.

-"a preferida do doutor Marcelo".

Da porta da garagem, acenou para a governanta Filó, dizendo com gestos que o carro estava pronto.

Desde o infausto acontecimento em sua vida amorosa que Suzana tinha se tomado de amores pela suv. Bebia que só uma prostituta, a suv, não a Suzana, mas ela nem aí. Mandava encher o tanque, dava duas voltas no Lebron, como dizia Expedito e toca abastecer de novo. Claro que os empregados todos faziam suas contas e chegavam à conclusão que a gasolina era bem mais barata que o "doutor Marcelo". E riam, à socapa.

Pronto o carro, lá foi Suzana. Bolsa Channel Four enorme, saia godê da Bitch Scat, sapatos Tereza Edilene Neuza, e uma camiseta preta básica DASPU. Um foulard no pescoço - onde mais?-arrematava e dava um ar senhoril à ela. Queria usar óculos escuros mas o que ela gostava, um Doce Cabana com apliques de ouro, era o mesmo que a nova namorada de seu ex-marido estampava nas fotos das revistas. "Só que o meu é original", pensou, maldosa.

O enorme e poluidor veículo manobrou nos jardins, Expedito sorria, aquele sorriso tipo botox de empregado capacho, quando passou pelos grandes portões. Suzana conferia os cartões enquanto dizia em qual shopping queria ir:

"aquele na Barra, perto de onde o Ronaldinho comeu os viados"!

Riu alto de sua própria piada. Expedito riu mais ainda, esbirro e sabujo. Quando o carro surgiu, parando naa frente da Pajero, quase nem viram. Era um Fiat Palio ano 96, de duas portas e sem direção hidráulica ou ar condicionado.

A porta do passageiro se abriu.

(Tom Paixão)

quinta-feira, novembro 20, 2008

O Natal de Suzana - IV

O celular, com aquele jazz eletrônico ruim e estridente, tocou. No caminho para atendê-lo, Suzana deparou-se com um espelho. Incapaz de resistir, ficou ali mesmo, analisando sua imagem, esticando a pele em volta dos olhos. Ela já estava com cara de filipina, herança da operação n. 37, mais uma esticada e ficaria com cara de chinesa.

- Em homenagem às olimpíadas – pensou.

Entreteve-se ali esticando onde podia, e avaliando o resultado. Afinal, já que seu ex-marido estava cogitado pra ser a capa da G Magazine de janeiro, tinha que parecer mais jovem, pois seria certamente a capa da playboy de fevereiro.

O telefone continuava tocando. Ela ignorava.

- Aquele safado – pensava ela enquanto puxava a pele debaixo do braço. - Bem que a Luma me avisou pra não ter treta com militar. Esse povo tá acostumado a vestiário cheio, ordem unida, sei lá. Era mesmo questão de tempo pra ele me trair. Ou sugerir sexo grupal. Sexo. Logo eu que nem sei mais onde está minha perseguida (herança da operação n. 95). Ainda bem que na operação 59 eu mandei colocar meu canal urinário na ponta do dedão do pé. É muito mais prático e elegante pra fazer xixi.

A cena logo vem à mente: ela, de vestido tubinho, com um pé em cima do vaso, as mãos apoiadas na cintura, o queixo pra cima, olho no infinito e, olimpicamente, deixando cair...

- Pena que às vezes me confundo com os pés. Dá uma trabalheira pra limpar o sapato.

Certa vez, um fotógrafo colocou um banquinho a sua frente e pediu para fazer justamente essa pose. Ela não conseguindo segurar mais (esfíncter solto. Resultado da operação n. 43), mandou ver. O fotógrafo, entre admirado e enojado, percebeu a chance de ouro. Iria publicar a foto se ela não lhe desse certa quantia. Ele matou o fotógrafo, escondeu o corpo e ainda escolheu a foto que gostava mais e enviou pra Caras.

O celular parou de tocar, coincidentemente quando ela decidiu que tinha que fazer mais uma operação. Ligou pro cirurgião e perguntou quanto ela rejuvenesceria caso se esticasse mais um pouco.

- Uns vinte minutos – respondeu o cirurgião.

Ela marcou horário.

(Eu!
É! Eu!
Túlio!)

quarta-feira, novembro 19, 2008

O Natal de Suzana - III

o que vê, não a agrada. se cobra de estar pagando tanto por tanta coisa supostamente pra atrasar a chegada do senhor tempo e, ora veja só, sua cara estava vincada de vida. o corpo a agradava, principalmente vestida.

suzana ainda tentou fazer piada. era fatal. toda vez que algo a incomodava, fazia uma piada que dizia ser interna. houve tempo em que achou estar com um certa dose de psicopatia. mesmo ali, fez chiste. "imagine, agora só falta eu ouvir vozes. se ainda for uma tipo do morgan freeman..." e riu, lembrando de uma frase que lera um dia no pasquim:"...às bandeiras despregadas".

riu de novo. e cantarolou um beto guedes e emendou com uma banda de poucos mas fiéis fãs, fogo no circo: "meu coração mineiro quer se aventurar, quer se soltar no mundo e viver de amor"...

lembrou de um caso antigo. ele dizia que mineiro só quer se soltar em música. na vida real, quer mesmo um emprego no governo e viver de brisa. "ah, tom...", suspirou. o celular, com aquele jazz eletronico ruim e estridente, tocou.

(Tom Paixão)

terça-feira, novembro 18, 2008

O Natal de Suzana - II

Chacolhou firmimente as madeixas louras, as maos correram por entres as almofadas com estampas de oncinha em busca de um apoio para que ela pudesse se erguer.

Nesse momento ela nota mais uma nodua em sua mao direita.

-Tenho que ligar para o dermatoligista. Imagine, eu tao nova ja com manchas pela pele.

Estica as pernas e os pes no chao.

- Aiiii, nao devia ter feito tanto pilates ontem. Mas tambem o que eh que eu tinha que ficar fazendo exercicios em plena madrugada. Bom tambem sem marido...

Levanta-se e olha rapidamente no espelho.

(Tulio Bota os acentos, pontos e virgulas, plis!)

Ponho não, Malu.

O Natal de Suzana - I

"Por que se chamava moço
Também se chamava estrada
Viagem de ventania
Nem lembra se olhou prá trás
Ao primeiro passo asso asso..."

Suzana cantava, em meio a balbucios quase-silêncios, essa música de sua juventude. Lembrava com saudade do tempo em que era livre, rosto ao vento, mochila nas costas, em excursões universitárias nas estradas de Minas. Anos verdes em que comer ou não comer não fazia diferença, e os hormônios se alojavam perfeitamente nos vaivéns mensais de seu corpo jovem, sequinho, rijo e naturalmente hidratado. Naquele tempo, os jovens só precisavam de uma barraca e um violão. Não havia o império dos cremes, das dietas, dos tratamentos capilares, da maquiagem e da drenagem linfática.

Cinco minutos. Esse era o período de folga que Suzana amargava entre a saída de seu personal trainer e a chegada da manicure. Antes, curtia longos períodos sentada à beira da estrada, olhando a paisagem multiverde das montanhas mineiras. Hoje, não tolera um segundo sozinha consigo mesma.

Na distração que confunde versos e melodia, traía-se na reformatação do Clube da Esquina:

"... nem lembra se olhou prá trás
Ao primeiro moço oço oço oço oço ooooooçoooo...
E lá se vaaaaai mais um diiiiiii-aaaaaa.... aaaaaaahaaaa...."

A campainha vem estourar violentamente sua bolha de devaneios.

(Leticia)

sábado, novembro 15, 2008

Natal

E então é natal.....
Pois é amiguinhos, o natal tá chegando.
Daí que comecei a me perguntar se faríamos nossa brincadeira anual.
Mas este ano muita gente desapareceu (Letícias, Shirlei, Pata...).
E então passo a bola pra vocês. Acham que seria interessante continuarmos tradição?

sexta-feira, novembro 14, 2008

quinta-feira, novembro 13, 2008

quarta-feira, novembro 12, 2008

Ah, sei... - ou - Efeito Ronaldo

Jovem descobre que namorada grávida era travesti

COCAL DO SUL - O amor algumas vezes realmente é cego, mudo e sem tato.Um jovem de 19 anos se apaixonou por uma mulher, ela engravidou e o casal foi morar junto, em Cocal do Sul. Tudo como manda o figurino, isso se seis meses depois ele não descobrisse que ela não poderia engravidar, não tinha nem mesmo os órgãos sexuais femininos e, na verdade, era um travesti. Com a revelação, na última quinta-feira, ele teve que ser hospitalizado.

O rapaz a conheceu em um bailão há cerca de seis meses e foi amor à primeira vista. Os dois apaixonados mantiveram relações sexuais e, no fim da "festa", se despediram. Um mês depois, a jovem bateu na porta da família do ficante e pediu abrigo: ela estava grávida do jovem de 19 anos.

A sogra adorou a surpresa e prontamente aceitou a nora de braços abertos. O futuro papai também ficou feliz com a novidade. A barriga começou a crescer e os dois viveram alguns meses em perfeita harmonia, até que a relação começou a passar por algumas crises amorosas.

Entre uma discussão e outra, a mulher apanhou e, acompanhada da sogra, foi até a delegacia de Cocal do Sul para registrar um Boletim de Ocorrência, na quinta-feira. No local, deu o nome de Bruna de Souza. Rapidamente, o sistema informou erro, não havia ninguém com este nome. "Começamos a suspeitar de algo errado. Mesmo apresentando uma gravidez aparente, pensamos se tratar de alguém que havia fugido de casa ou que estivesse com mandado de prisão emaberto. Passamos a investigar quem realmente era aquela moça", informa o Policial Evandro Carlos Rodrigues.

Para a surpresa dos investigadores e mais ainda da família que abriu as portas para a Bruna, a moça era um homem, está com 19 anos e é natural de Gravatal. O susto foi tão grande que o companheiro teve que ser internado às pressas no hospital do município: ele teve um mal súbito com a notícia de que a mulher era marido.

O jovem não entendeu nada porque o casal mantinha relações sexuais e ele não havia percebido que a moça tinha órgãos masculino. "O rapaz contou que sempre que se relacionavam, ela apagava a luz e comandava as ações. Em todos estes meses, ela não havia permitido que o companheiro tocasse as suas partes íntimas e, por isso, ele não percebeu nada", explica o policial.

Já sobre a gravidez de Bruna, era apenas uma reação psicológica. Ela creditava tanto que estava grávida, que o corpo passou a desenvolver a barriga. "O travesti aparentemente era uma mulher, enganava bem e não tinha os traços masculinos", acrescenta Evandro.

O caso foi encerrado e o casal, a princípio, iria se separar.

terça-feira, novembro 11, 2008

segunda-feira, novembro 10, 2008

Comemorando a marolinha

Já que a crise não atravessará o Atlântico, o governo resolveu comemorar ensinando a você, pagador de impostos, como fazer a verdadeira caipirinha.
O que vai abaixo é um trecho do do Anexo IV, da Instrução Normativa 55, do Ministério da Agricultura, publicada em 31 de outubro de 2008.
Aprenda!
ANEXO IV
REGULAMENTO TÉCNICO PARA A FIXAÇÃO DOS PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE PARA CAIPIRINHA

Art. 1º O presente Regulamento Técnico tem por objeto estabelecer os padrões de identidade e qualidade aos quais deverá obedecer a caipirinha.
(...)
Art. 4º Os ingredientes utilizados na produção da caipirinha são:
a) ingredientes básicos - cachaça, limão e açúcar:
1. o açúcar aqui permitido é a sacarose - açúcar cristal ou açúcar refinado -, que poderá ser substituída total ou parcialmente por açúcar invertido e glicose, em quantidade não superior a cento e cinqüenta gramas por litro e não inferior a dez gramas por litro, não podendo ser substituída por edulcorantes sintéticos ou naturais;
2. o limão utilizado poderá ser adicionado na forma desidratada e deverá estar presente na proporção mínima de um por cento de suco de limão com no mínimo cinco por cento de acidez titulável em ácido cítrico, expressa em gramas por cem gramas;
b) ingrediente opcional - água:
1. a água utilizada deverá obedecer às normas e aos padrões aprovados pela legislação específica para água potável e estar condicionada, exclusivamente, à padronização da graduação alcoólica do produto final.

(...)

Sim! Isso foi publicado no Diário Oficial da União.
Não sei se é excesso de ceticismo, mas não estou nada surpreso.

Hein?!?!


sexta-feira, novembro 07, 2008

quinta-feira, novembro 06, 2008

quarta-feira, novembro 05, 2008

terça-feira, novembro 04, 2008

Telecurso

Agora fica tudo esclarecido..
O que é Contabilidade?

Para quem não entende nada de contabilidade, vamos explicar mais ou menos como funciona:

A solteira é: Crédito.
A casada é: Débito.
A cunhada é: Previsão para Devedores Duvidosos.
A bonita é: Lançamento Certo.
A feia é: Estorno.
A feia e rica é: Conta de Compensação.
A bonita e rica é : Lucro Certo.
A ex-namorada é: Saldo de Exercícios Anteriores.
A namorada é: Resultado de Exercício Futuro.
A noiva é: Reserva Legal.
A esposa é: Capital Integralizado.
A vizinha é: Ações de Outras Companhias.
A amante é: Empresa Coligada.
As que fazem operações plásticas: Obras e Benfeitorias.
As gestantes são: Obras em Andamento.
As que dão bola são: Incentivos Recebidos.
As que não são viúvas, casadas ou solteiras são: Contas a Classificar.
As que muito namoram e não se casam são: Saldo à Disposição da Assembléia.
As que são surpreendidas em flagrante são: Passivo a Descoberto.

A sogra pode ser classificada como: ... PREJUÍZO ACUMULADO!!!

O hotel do momento


segunda-feira, novembro 03, 2008

Efeito Bradipíttisson - Parte 2

Britânico adota nome 'gigante' para homenagear super-heróis

Estudante vai tentar entrar para o 'Guinness'. Sua avó parou de falar com ele, depois da mudança de nome.

(Do G1, em São Paulo)

Um estudante de 19 anos, que até a semana passada se chamava George Garratt, trocou seu nome para fazer uma homenagem aos super-heróis e tentar entrar para o "Guinness" – ele acredita ter o nome mais longo do mundo. Em português, o britânico se chamaria "Capitão Fantástico Mais Rápido que o Super-Homem Homem-Aranha Batman Wolverine Hulk e Flash Juntos".