o que vê, não a agrada. se cobra de estar pagando tanto por tanta coisa supostamente pra atrasar a chegada do senhor tempo e, ora veja só, sua cara estava vincada de vida. o corpo a agradava, principalmente vestida.
suzana ainda tentou fazer piada. era fatal. toda vez que algo a incomodava, fazia uma piada que dizia ser interna. houve tempo em que achou estar com um certa dose de psicopatia. mesmo ali, fez chiste. "imagine, agora só falta eu ouvir vozes. se ainda for uma tipo do morgan freeman..." e riu, lembrando de uma frase que lera um dia no pasquim:"...às bandeiras despregadas".
riu de novo. e cantarolou um beto guedes e emendou com uma banda de poucos mas fiéis fãs, fogo no circo: "meu coração mineiro quer se aventurar, quer se soltar no mundo e viver de amor"...
lembrou de um caso antigo. ele dizia que mineiro só quer se soltar em música. na vida real, quer mesmo um emprego no governo e viver de brisa. "ah, tom...", suspirou. o celular, com aquele jazz eletronico ruim e estridente, tocou.
(Tom Paixão)
5 comentários:
Citando Fogo No Circo, seu Tom?
Vai ser erudito assim lá ná...
Estou com dificuldades em continuar a saga...
vamulá, seu mayer!
honra seu tio- avô louis b, seus primos cariocas tim e césar, os filmes da metro...
força na peruca, menina!
À tarde publico o meu.
Vou esperar o Túlio... e depois...vou invocar o espírito artístico do velho tubarão de Holywood, Louis B.Mayer...
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