segunda-feira, dezembro 11, 2006

Interpretando Camões

O vestibular de uma Universidade do Rio de Janeiro cobrou dos candidatos a interpretação do seguinte trecho de um poema de Camões:

"Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói e não se sente,
é um contentamento descontente,
dor que desatina sem doer".

Uma vestibulanda de 16 anos deu a sua interpretação:

"Ah! Camões, se vivesses hoje em dia,
tomavas uns antipiréticos,
uns quantos analgésicos
e Prozac para a depressão.
Compravas um computador,
consultavas a internet
e descobririas que essas dores que sentias,
esses calores que te abrasavam,
essas mudanças de humor repentinas,
esses desatinos sem nexo,
não eram feridas de amor,
mas somente falta de sexo!"

Ganhou nota dez.
Foi a primeira vez que, ao longo de mais de 500 anos, alguém desconfiou que o problema de Camões era falta de mulher...

6 comentários:

Anônimo disse...

Nada como uma "cabecinha" esclarecida, madura e experiente!
Aos dezesseis aninhos ela "cita" Prozac como se normal.
Vai entender assim de literatura la.....

Anônimo disse...

Essa menina é um gênio!

Anônimo disse...

kkkkkkkkkk
é isso aí!!!! Ainda bem que Camões sofria por falata de sexo!!! rsrsrsrs

Anônimo disse...

op's! é falta

Túlio disse...

Queisso Kizzy! Quanta maldade!!

Anônimo disse...

maldade nada. Eu acho esse poema simplesmente liiiiiiiiinnnndooooo!!! Se Camões não tivesse problemas com sexo, segundo a estudante, ele não teria escrito o poema, o que seria uma grande perda. Há males que vem para o bem, neste caso, o bem de outras pessoas... rsrsrsrsrs