Esta é a fábula de um alto executivo que, estressado, foi ao psiquiatra. Relatou ao médico o seu caso. O psiquiatra, experiente, logo diagnosticou:
- O Sr. precisa se afastar por duas semanas da sua atividade profissional. O conveniente é que vá para o interior, se isole do dia-a-dia e busque algumas atividades que o relaxem.
Então o nosso executivo procurou seguir as orientações... Munido de vários livros, CDs e laptop, mas sem o celular, partiu para a fazenda de um amigo. Passados os dois primeiros dias, o nosso executivo já havia lido dois livros e ouvido quase todos os CDs. Continuava inquieto. Pensou então que alguma atividade física seria um bom antídoto para a ansiedade que ainda o dominava. Chamou o administrador da fazenda e pediu para fazer algo.
O administrador ficou pensativo e viu uma montanha de esterco que havia acabado de chegar. Disse ao nosso executivo:
- O Sr. pode ir espalhando aquele esterco em toda aquela área que será preparada para o cultivo.
O administrador pensou consigo: "Ele deverá gastar uma semana com essa tarefa".
Ledo engano.No dia seguinte o nosso executivo já tinha distribuído o esterco por toda a área. O administrador então lhe deu a seguinte tarefa, abater 500 galinhas com uma faca. Essa foi fácil em menos de 3 horas já estavam todas prontas para serem depenadas.
Pediu logo uma nova tarefa. O administrador então lhe disse:
- Estamos iniciando a colheita de laranjas. O Sr. vá ao laranjal levando três cestos para distribuir as laranjas por tamanho. Pequenas, médias e grandes.
No fim daquele primeiro dia o nosso executivo não retornou. Preocupado, o administrador se dirigiu ao laranjal. Viu o nosso executivo com uma laranja na mão, os cestos totalmente vazios, falando sozinho:
- Esta é grande. Não, é média. Ou será pequena???
- Esta é pequena. Não, é grande. Ou será média???
- Esta é média. Não, é pequena. Ou será grande???
Moral da história:"Espalhar merda e cortar cabeças é fácil. O difícil é tomar decisões."
9 comentários:
Pô!
Essa é a explicação mais plausível para o fato de que até agora, não houve decisão sobre o ministério.
É, Fabio, mas neste caso não é excesso de ponderação. É incompetência mesmo.
Incompetência? Que isso, Letícia! você acha?
Eu acho, Letícia, que é pura e simples incapacidade de tomar decisões... tal qual o exevutivo da fábula!
É isso que sempre digo: difícil é tomar decisões... mas ninguém me escuta.
Não! Quero me redimir e consertar aqui o que disse. Não é incompetência. É que está rolando um leilão brabo. Até baterem o martelo, vamos pensando que é incapacidade de tomar decisões.
Aí é que está o problema Letícia. Quando rola um leilão, alguém tem que decidir dar a martelada final, coisa que o hómi não consegue...
Fábio, você venceu! Quando rolar aquele encontro com o Tambosi em Floripa, te pago um chopp.
Vamos deixar claro uma coisa:
Executivo, executivo mesmo, administra qualquer situacao com capacidade e eficencia, nao tem stress, nao viaja sem aquela "maquininha" poderosa (celular/laptop), nem por ordem do "papa".
Nao confundir "negociata" com negociacao/leilao.
Negociacao/leilao e jogo aberto, limpo, feito com honestidade, responsabilidade, todo os participantes competem de igual para igual.
Negociata e feita na "calada" da noite, nos "becos" das cidades, as "cartas" sao marcadas. Deixa os "amigos" se matarem quem sobrebiver ou pagar mais leva.
E isso que esta acontecendo no "Misterio" brasileiro.
Postar um comentário